Uma volta até a Argentina e pela fronteira noroeste do RS

Uma volta até a Argentina e pela fronteira noroeste do RS - Parte 3

abril 07, 2015

De manha cedo em nosso QG, esperando para partir para aventura

Terceiro dia de nosso jornada, depois de uma noite de sono, levantamos cedo, fomos tomar um café em família. Depois de estarmos saciados fomos andar novamente, hoje com um novo destino, bem mais a leste, pra ser exato, iriamos para Ametista do Sul. Hoje com convidados especiais, a irmã de meu amigo e seu marido.

Estávamos visando ir para lá encontrar um amigo nosso aqui de Bento Gonçalves, Juliano, que havia ido para lá passar as férias de final de ano com a família. Para ele nos mostrar um pouco daquela cidade charmosa.

Saímos de Tiradentes do Sul meio tarde, mas não tínhamos pressa, pois estre nós e o destino final havia aproximadamente 128 km. De lá pegamos a rodovia RS-468 para Três Passos, onde trocamos para a RS-472, que vai a Tenente Portela, segue para Palmitinho, Vista Alegre, Taquaruçu do Sul. Após passar alguns bons quilômetros desta ultima cidade onde trocamos de rodovia para a BR-158, onde esta vai até Frederico Westphalen.

Já em Frederico fomos para a RS-591, que nos levava direto para Ametista do Sul. Chegamos por volta de umas 11 horas na cidade, ligamos direto para nosso amigo, vir nos encontrar. Alguns minutos de espera ele chega, e nos convida para almoçar em sua casa.

Lugar calmo de inúmeras belezas, a casa era convidativa e calorosa para os convidados e para própria família que nos acolheu super bem, tinha algumas plantações, alguns animais e uma velha mina de extração de ametista, que já estava desativada a um bom tempo.

Almoçamos, ficamos trocando algumas prosas. Mais tarde fomos explorar o terreno, e a velha mina, meu amigo contou a história que seu avô e pai trabalharam por anos a fio naquela mina, de onde tiravam a preciosa pedra.

Pedra de uma variedade entre violeta ou púrpura do quartzo, muito utilizada como ornamento. Diz-se que a origem de seu nome é do grego a, "não" e methuskein, "intoxicar", de acordo com a antiga crença de que esta pedra protegia seu dono da embriaguez.
Depois de entrar na mina abandonada munidos com lanternas e entender um pouco mais da extração da mesma com nosso amigo, fomos ao depósito aonde as rochas eram jogadas e achamos pequenos fragmentos de ametista, que não valiam pois era manchado, mas não nos importava, pegamos alguns só para manter a lembrança de lá.

Depois de um bom tempo de conversa, nos despedimos de nosso amigo, e fomos em busca do museu da cidade. Fomos para lá, Armindo, sua irmã e o marido, e eu, já que era poucos quilômetros dali.

Ao chegarmos, fomos para a sala principal do museu, onde havia a exposição de algumas jazidas de ametista, entre elas uma das maiores já encontradas, se não me engano com cerca de 2 toneladas. Na exposição também havia pedras já tratadas, a variação que podemos encontrar de cores.

Após apreciar a beleza das pedras no museu, fomos ao encontro da guia, que nos levou por um tour no interior da mina desativada que tem ao longo da construção. Para você que se interessou vale a pena ir conferir.

O tour conta a história de como as pedras são extraídas na região, como eles as procuram, como era o transporte, dentro da mina, e assim vai, informações e curiosidades dentro da velha mina. que por fim chega a lojinha de suvenires. Onde podemos encontrar belíssimos trabalhos com a pedra.

Após se encantar com a loja e comprarmos alguns presentes, saímos do local para ir até a Igreja, esta famosa por ter suas paredes e ornamentos feitos com a pedra preciosa. A igreja é muito bonita, e bem detalhada, o local é tranquilizante, perfeito para quem quer a paz que a igreja oferece.

Algumas fotos depois decidimos retornar ao nosso QG em Tiradentes do Sul, pegamos a estrada de volta, com uma média de 300 km percorridos. Voltamos para descansar e se preparar para o próximo dia de aventuras.