Pneus Convencionais e Radiais
Há dois tipos de construção de pneus: radial e convencional (ou diagonal). A nomenclatura designa a diferença estrutural entre esses pneus. Sendo que isso não significa que um seja melhor ou pior que o outro,apenas condiz com a aplicação que eles devem ser utilizados.
Pneu convencional |
Nos pneus convencionais, os cordonéis das lonas (os tecidos) que, juntamente com a carcaça, compõem a estrutura do pneu, formam ângulos com a linha central da banda de rodagem. Daí alguns chamarem os pneus convencionais de diagonais.
Nos radiais, além da estrutura têxtil, uma cintura de aço é disposta paralelamente à linha central da banda de rodagem; os fios metálicos formam um ângulo de 0° com a linha central.A construção radial oferece resistência e desempenho em alta velocidade e frenagens muito bruscas, em situações extremas em que um pneu convencional se tornaria um risco.
Pneu radial |
Essa diferença estrutural determina para qual utilização o pneu é mais adequado. Os radiais são indicados para motos maiores que atingem altas velocidades, enquanto os convencionais têm uma variedade muito maior de aplicação. Podem ser usados em motos de baixa cilindrada, motocicletas off-road ou até mesmo em motos big-trail.
Por exemplo:
Uma moto de 125cc não precisa ser equipada com um pneu radial, pois além de não ultrapassar os 110 km/h, o rendimento quilométrico é importante para o motociclista. Seria, além de um desperdício, um incômodo, já que os pneus não trabalhariam em conjunto com a suspensão desenvolvida para pneus convencionais.
No caso de uma moto superesportiva, que atinge mais de 250 km/h, o radial é obrigatório, uma vez que o pneu sofre muito esforço nas acelerações e frenagens em alta velocidade.
Outro exemplo das diferentes aplicações são os pneus off-road, usados em motos de motocross. A estrutura convencional é a mais indicada para o cross, pois os pneus são submetidos a impactos muito fortes, onde os pneus radiais não suportariam esse tipo de esforço. Além disso, o amortecimento e a adaptação a terrenos irregulares são fundamentais.
Por exemplo:
Uma moto de 125cc não precisa ser equipada com um pneu radial, pois além de não ultrapassar os 110 km/h, o rendimento quilométrico é importante para o motociclista. Seria, além de um desperdício, um incômodo, já que os pneus não trabalhariam em conjunto com a suspensão desenvolvida para pneus convencionais.
No caso de uma moto superesportiva, que atinge mais de 250 km/h, o radial é obrigatório, uma vez que o pneu sofre muito esforço nas acelerações e frenagens em alta velocidade.
Outro exemplo das diferentes aplicações são os pneus off-road, usados em motos de motocross. A estrutura convencional é a mais indicada para o cross, pois os pneus são submetidos a impactos muito fortes, onde os pneus radiais não suportariam esse tipo de esforço. Além disso, o amortecimento e a adaptação a terrenos irregulares são fundamentais.
Comentários
Postar um comentário