Viaduto 13 II
O gigante Viaduto 13 |
Em janeiro de 2013, fui pela 4ª vez ao Viaduto 13, em Vespasiano Correa/RS. Dias antes de irmos, meus colegas e eu, planejamos a ida, pois alguns destes não conheciam lá. Marcamos um domingo, de nos encontrarmos pelas 8 horas, em um posto para de lá sairmos para nossa aventura.
No dia anterior preparei a moto como sempre faço, taque cheio, pneus calibrados na medida certa, óleo na carreia, mínimos detalhes que fazem a diferença na hora de pegar a estrada. Moto pronta, agora era só aguardar a hora passar.
Acordei cedo, para um bom café da manhã, e depois quase que 7h30min sai de casa para ir ao encontro de meus amigos. Aos poucos eles iam chegando ao posto. Não lembro a ordem em que chegaram, mas sei que estavam: Lourdes e Edson, Josane e Armindo, Leonardo, Juciléia, Rosimeri e Alex, também Guilherme e eu. Num total de 5 motos e 1 carro.
Passamos no mercado para comprar alguns pãezinhos, carvão e refrigerantes antes de sairmos, pois nosso grande patrocinador Dal Ponte Produtos Suínos já havia providenciado nosso almoço para aquele domingo.
Partimos do posto por algumas ruas da cidade em direção a atual BR-470, antiga RST-470, para nos dirigirmos ao trevo para pegarmos a ERS-431 que liga Bento Gonçalves a cidade de Dois Lajeados, passando por São Valentim do Sul. Ao chegar trocamos novamente de rodovia para a RS-129, que nos leva a Muçum, passando por Vespasiano Correa cidade do viaduto, porém iriamos entrar por Muçum, onde encontramos o primeiro viaduto, que recebeu a nomenclatura de A Princesa das Pontes.
Cruzamos a cidade de Muçum para chegar na Princesa, onde efetuamos uma pequena parada para apreciar o local, tirar algumas fotos, para depois prosseguirmos viagem. Após a parada continuamos pela rua principal onde ela se transforma em rípio, de boa qualidade. Seguimos 18km desta estrada de chão batido, com pouco cascalho, acompanhando viaduto por viaduto ao longo do passeio, até chegar em nosso destino, o próprio Viaduto 13.
Pouco antes de chegar, fizemos mais uma parada, pois achamos uma pontezinha que cruzava o rio Guaporé, feita de fios de aço e madeira. Então aproveitamos a aventura para brincar um pouco nela. para depois sim prosseguirmos ate lá.
Pouco antes de chegar, fizemos mais uma parada, pois achamos uma pontezinha que cruzava o rio Guaporé, feita de fios de aço e madeira. Então aproveitamos a aventura para brincar um pouco nela. para depois sim prosseguirmos ate lá.
A chegada é por baixo do viaduto, em uma pequena comunidade, poucas casas, pra não dizer minimas casas, um barzinho, salãozinho, um campinho, um riacho, que corta por baixo o viaduto, muito bom pra aproveita-lo no verão.
Ao chegar, logo subimos os bons metros para alcançar o cimo do Viaduto. Ao alcançar o topo, estacionamos e fomos montando nosso pequeno acampamento perto da linha do trem, e explorando o lugar ao redor. Eu fui montar nossa churrasqueira improvisada, para assarmos as linguiças, para fazermos o sasipão. O pessoal ajeitou umas cadeiras que haviam levado no carro. Lá ficamos por um bom tempo conversando, ajeitando carvão, espetando a carne e pondo ela no fogo. Ao ficar pronto, aproveitamos a boa refeição.
Após almoçarmos, começamos a explorar o local, entramos no túnel, fomos até o janelão, depois seguimos para o final dele, voltamos através da penumbra, iluminado apenas por algumas lanternas.
Prontamente seguimos para cima do Viaduto, para admirar a vista. Algumas fotos e muitos comentários depois, seguimos rumo ao Viaduto 11.
Uma longa caminhada, ao sol do verão, só com muita água para aguentar todo o percurso até o viaduto desejado. Onde alguns dos mais corajosos se arriscaram na travessia, sendo que diferente do 13 que tem toda a estrutura de uma ponte com zonas de escapes, o 11 só tem os dormentes e trilhos e cada pouco uma zona de escape caso alguém esteja atravessando quando o trem esta para passar.
Depois de alguns terem atravessado, outros ficaram trocando uma boa prosa, outros tirando umas fotos, voltamos ao nosso pequeno acampamento. Começamos a recolher as coisas, ajeitar nossa bagunça, preservando o local onde estávamos. Feito isso retornamos aos veículos e pegamos a estrada de volta a Bento Gonçalves, só com uma pequena recalculada de rota.
Do V13, voltamos para Muçum, onde pegamos a rodovia RS-129 que seguia para Encantado. Lá trocamos para RS-130 que passa por Arroio do Meio e segue para Lajeado. Onde pegamos a rodovia da Rota do Sol, a RS-453 pelo polo de Lajeado. Passando por Teutônia, Westfalia, Boa Vista do Sul, Carlos Barbosa e Garibaldi, onde esta termina a sessão. E pegamos a BR-453 para chegarmos a Bento Gonçalves. E chega ao fim mais um de nossos passeios.
Ponte de fios sobre o rio Guaporé |
Nós brincando na ponte sobre o rio |
Nosso assado na churrasqueira improvisada |
Nossa turma esperando o almoço |
Em meio ao túnel, indo para o janelão |
Em meio ao janelão do túnel |
Sobre o viaduto 13, Juciléia |
Bela visão do Rio Guaporé |
Chegada ao Viaduto 11 |
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